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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

IX SEMANA GRAMSCIANA


IX SEMANA GRAMSCIANA

CARLOS NELSON COUTINHO
sua contribuição para as Ciências Humanas

24 a 28 de setembro de 2013


PROGRAMAÇÃO


Terça, 24 de setembro, 19h15

Conferência de abertura
O marxismo de Carlos Nelson Coutinho: vida e obra

Cristina Simões Bezerra (UFJF)
Debatedora: Márcia do Carmo Batista (Barão de Mauá)

Local: Centro Universitário Barão de Mauá - Unidade Independência
(Rua José Curvelo da Silveira Jr., 110 - Jd. Sumaré - Ribeirão Preto-SP)
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Quarta, 25 de setembro, 19h15

Mesa Redonda
Carlos Nelson Coutinho e sua influência no Serviço Social

Ivete Simionatto (UFSC)
Paulo Del Duca (Barão de Mauá)

Local: Centro Universitário Barão de Mauá - Unidade Independência
(Rua José Curvelo da Silveira Jr., 110 - Jd. Sumaré - Ribeirão Preto-SP)
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Quinta, 26 de setembro, 19h15

Mesa Redonda
Carlos Nelson Coutinho e 
a incidência de Gramsci na Educação

Giovanni Semeraro (UFF)
Humberto Perinelli Neto (Barão de Mauá/UNESP)

Local: Memorial da Classe Operária – UGT
(Rua José Bonifácio, 59 - Centro - Ribeirão Preto-SP)
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Sexta, 27 de setembro, 19h15

Conferência
Carlos Nelson Coutinho: o pensador da Democracia

Marcelo Braz (UFRJ)

Local: Memorial da Classe Operária – UGT
(Rua José Bonifácio, 59 - Centro - Ribeirão Preto-SP)
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Sábado, 28 de setembro, 10h15

Mesa Redonda
Carlos Nelson Coutinho:
Movimentos Sociais, Partido Político e Reforma Agrária

Cristina Simões Bezerra (UFJF)
Paulo Francisco Soares Freire (MST)

Local: Assentamento Mario Lago – Centro de Formação do MST
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REALIZAÇÃO:


EVENTO GRATUITO


Certificado para os participantes.
(Não é necessária inscrição prévia)


Para mais informações, acesse:


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Gramsci continua atual, diz historiador

Para Alberto Aggio, ideias de pensador italiano podem ser utilizadas para analisar lutas em países árabes hoje

Autor de `Cadernos do Cárcere' é tema da 7ª edição de seminário que começa hoje em Ribeirão e vai até sexta

Juliana Coissi

RIBEIRÃO PRETO - As manifestações contra regimes autoritários na Tunísia e em outros países árabes, os protestos na Espanha e no Chile e a perda de poder econômico dos EUA.

Os últimos fatos no mundo que envolvem questões de democracia e hegemonia tornam cada vez mais atuais os conceitos do pensador italiano Antonio Gramsci (1891-1937). A opinião é de Alberto Aggio, da Unesp de Franca, especialista em história política.

Aggio é um dos convidados da 7ª Semana Gramsciana, que começa hoje em Ribeirão e vai até a próxima sexta.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista:

Folha - Quais fatores históricos de hoje tornam atual o pensamento de Gramsci?

Alberto Aggio - A mesa de que vou participar tem esse título, "Gramsci no seu e no nosso tempo", pois esse pensamento atravessou o tempo dele e chega ao nosso. A democracia foi uma questão central para ele. Hoje vemos que no mundo a democracia é tanto uma grande expectativa quanto um desafio para ser construído em vários cantos, inclusive em lugares surpreendentes, porque quando menos se esperava, o norte da África explode em lutas.

Como o sr. vê esses protestos árabes à luz de Gramsci?

Há por trás disso a ideia de que a globalização alastrou algumas características da modernidade ocidental, mas ela é muito frágil em relação às dimensões políticas e culturais da vida moderna daquilo que era a promessa da modernidade. Gramsci sugere que a democracia é o melhor terreno possível para se formar sujeitos históricos com autonomia de garantir a sua emancipação diante de circunstâncias sociais opressivas. E os países árabes superam realidades históricas de décadas de autoritarismo. Não sabemos efetivamente onde vai dar.

Os protestos no Chile e os conflitos em Londres também têm a ver com essa questão?

O que tem a ver é que há uma crise da democracia representativa, mas não um esgotamento. Há uma crise com uma sociedade civil em vários cantos bastante dinâmica e participativa, reivindicando novas formas. Aí entra a sugestão gramsciana, das formas que a sociedade moderna encontra para se organizar e reorganizar.

E no Brasil, onde se encaixa o pensamento dele hoje?

Eu acho que a democracia brasileira é uma democracia jovem, ainda vivenciando um conjunto imenso de desafios. Nós temos um problema sério que é a corrupção. Essa corrupção mostra que a república e a democracia brasileiras ainda estão calcadas no predomínio da pequena política, e não da grande política, com um ranço tradicionalista, patrimonialista, que não separa o público do privado, onde o bem comum não é pensado de maneira coletiva. Então, nesse sentido, essa reflexão para o Brasil é atualíssima.

E a questão da Venezuela? A democracia liberal não tolera a democracia de Hugo Chávez.

Não acho isso. Primeiro, não acho que o Chávez seja democrático, porque tem perseguições, etc. O que digo é que ele é uma experiência que emergiu em um contexto de crise e de colapso de uma classe política corrupta e, a partir desse vazio, o Chávez, que é um personagem que vem do mundo militar, consegue ser eleito e estabelece uma estratégia muito eficaz da sua reprodução no poder. [Mas] Do meu ponto de vista, a alternância no poder é um elemento chave da democracia.

ALBERTO AGGIO, professor titular nos cursos de graduação e pós-graduação em História da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - UNESP - Campus de Franca.


FONTE: FOLHA DE S. PAULO, 18/9/2011.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

VII SEMANA GRAMSCIANA


VII SEMANA GRAMSCIANA

A DEMOCRACIA NO SÉCULO XXI

(Obs.: Alteração nos dias 19 e 20 – Segunda e Terça)

18 a 23 de setembro de 2011


PROGRAMAÇÃO


Domingo, 18 de setembro, 17h
CINE GRAMSCI
Antonio Gramsci: os dias do cárcere
(Diretor: Lino Del Fra, Italiano, 1977, 127 min.)
Coordenação: Luciana Rodrigues (Seminário Gramsci)


Segunda, 19 de setembro, 19h
 CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Gramsci no Seu e no Nosso Tempo
Alberto Aggio (FCHS-UNESP Franca)
Coordenação: José Roberto Porto (Seminário Gramsci)


Terça, 20 de setembro, 19h
Apresentação Cultural:
CurtaBastade Vinícius Barros
CONFERÊNCIA
Crise da Democracia Representativa e Construção da Democracia Real
Vladimir Safatle (FFCLCH-USP)
Coordenação: José Antônio Lages (Seminário Gramsci)

23h, Apresentação Cultural:
Mostra de Teatro Gira-SolaCia Teatro RiscosEspetáculoHorácio


Quarta, 21 de setembro, 19h
Apresentação Cultural:
Músicos Jeziel Paiva e Carlos Tampa

MESA
Redes Sociais e Cultura Digital
Leo Br (Coletivo Fora do Eixo)
Pablo Capilé (Coletivo Fora do Eixo)
Coordenação: Vinícius Barros (Seminário Gramsci)


Quinta, 22 de setembro, 19h
Apresentação Cultural:
Ribeirão em CenaTrecho da PeçaMulheres Vermelhas

MESA
Comissão Nacional da Verdade e Direito à Memória
Alípio Freire (jornalista, escritor, editora Expressão Popular)
Andrey Borges de Mendonça (Ministério Público Federal)
Coordenação: Ana Cecília Oliveira Silva (Seminário Gramsci)


Sexta, 23 de setembro, 19h
Apresentação Cultural:
VídeoOnde está a democracia?com José Saramago

CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Democracia no Século XXI: possibilidades de uma leitura gramsciana
Maria Lúcia Duriguetto (FSS-UFJF)
Coordenação: Paulo Piu Merli Franco (Seminário Gramsci)



PROMOÇÃO:
SEMINÁRIO GRAMSCIAAMCO-UGTPONTÃO SIBIPIRUNA


EVENTO GRATUITO
Local: Memorial da Classe OperáriaUGT
(Rua José Bonifácio nº. 59CentroRibeirão Preto-SP)
Certificado para os participantes.

MAIORES INFORMAÇÕES:
SEMINARIOGRAMSCI.BLOGSPOT.COM
FacebookSeminário Gramsci